Busco pistas de quem sou nos poemas de outros enquanto procuro meu próprio poema. Será que essa busca um dia terá termo? Não creio. Apenas, talvez, quando eu mesmo chegar ao fim. Mas até lá serão perguntas, muitas perguntas sem repostas.
Há alguns anos acordei com uns versos que considero dignos de Pessoa. Se estivessem entre duas de suas estrofes é possível que ninguém se apercebesse que fui eu quem os fez. No entanto, é uma estrofe apenas, não passa disso. Não prossegue em nada e é continuação de coisa alguma. Não me julgo capaz de fazer mais de uma estrofe à la Pessoa. Esporadicamente, pego-me diante dos tais versos e tento fazer deles um poema completo. Mas, literalmente, a emenda sai pior que o soneto. Para não estragar meus únicos versos dignos de Pessoa, deixo-os como estão, incompletos. Ao menos assim refletem o espírito do seu criador.
Há alguns anos acordei com uns versos que considero dignos de Pessoa. Se estivessem entre duas de suas estrofes é possível que ninguém se apercebesse que fui eu quem os fez. No entanto, é uma estrofe apenas, não passa disso. Não prossegue em nada e é continuação de coisa alguma. Não me julgo capaz de fazer mais de uma estrofe à la Pessoa. Esporadicamente, pego-me diante dos tais versos e tento fazer deles um poema completo. Mas, literalmente, a emenda sai pior que o soneto. Para não estragar meus únicos versos dignos de Pessoa, deixo-os como estão, incompletos. Ao menos assim refletem o espírito do seu criador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário